Com o recente anúncio de que um aumento no preço de combustíveis certamente virá, mas ainda sem data e percentuais definidos, o bolso dos proprietários de veículos sentirá, dentro de pouco tempo, a diferença na hora de abastecer. A NGK, maior fabricante e especialista em velas e cabos de ignição no mundo, lembra que uma manutenção correta em alguns equipamentos do veículo podem auxiliar na economia de combustíveis e minimizar os efeitos de um novo aumento nos preços. Além de manter pneus calibrados e com pouco desgaste, andar com os vidros fechados ou ar-condicionado desligado, sem acelerações e freadas bruscas, a realização da manutenção periódica de filtros de ar e outros componentes podem fazer a diferença e reduzir consideravelmente os gastos com combustível. Entre os equipamentos que merecem atenção especial, a vela de ignição tem papel fundamental na economia de combustível, pois ela é o componente que vai garantir que todo o combustível será queimado, portanto se apresentar funcionamento irregular resultará em uma queima incompleta e desperdício. Velas com funcionamento irregular podem diminuir o desempenho do veículo dificultando a partida, ocasionando falhas durante retomadas, aumento dos níveis de emissões de gases poluentes e prejudicando sensivelmente o consumo de combustível. A utilização destes itens com a vida útil ultrapassada pode também comprometer outros componentes do veículo, como rotor, distribuidor e bobina/transformador. Importante ressaltar que muitas montadoras recomendam que para veículos expostos excessivamente a trânsito intenso, o plano de manutenção seja cortado pela metade. Ou seja, se o manual da montadora sugere a troca das velas a cada 20.000 quilômetros deve-se cortar o plano de manutenção pela metade. A NGK recomenda que as velas sejam verificadas a cada 10.000 km ou anualmente, aquilo que ocorrer primeiro. Os cabos de ignição, responsáveis por conduzir a alta tensão produzida pela bobina (transformador) até as velas, sem permitir fuga de corrente também necessitam de checagem periódica, que deve ser realizada a cada 60.000 quilômetros ou a cada três anos. Sonda Lambda
O sensor de oxigênio, também conhecido como sonda lambda e comercializado com a marca NTK, é responsável pela análise da condição da queima de combustível do veículo, exercendo papel fundamental no controle de emissão de poluentes e na economia deste combustível. A peça em bom estado de conservação é um item essencial para que o veículo exerça a queima correta de combustível sem desperdícios já que o sensor compara a concentração de oxigênio nos gases do motor com o ar ambiente, possibilitando o ajuste da quantidade de combustível injetado na câmara de combustão. Além disso, a sonda com funcionamento irregular também pode acelerar a deterioração em outros equipamentos do veículo, como danos avançados no catalisador.
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