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Niterra explica como o defeito em um único sensor pode comprometer o desempenho do motor e gerar diagnósticos equivocados
São Paulo, outubro de 2025 – Nos veículos modernos, os sensores trabalham em conjunto para garantir o bom funcionamento do motor. Por isso, uma falha em apenas um deles pode gerar uma reação em cadeia, afetando outros sistemas e confundindo o diagnóstico. Segundo a NTK marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK, é comum que defeitos em sensores como o de temperatura (CTS), rotação, MAP ou TPS causem sintomas parecidos, o que leva, muitas vezes, à substituição incorreta de componentes.
“Os sensores trocam informações constantemente com o módulo de injeção. Quando um deles envia uma leitura errada, o sistema interpreta de forma incorreta e ajusta os parâmetros de injeção e ignição, provocando falhas, em outros pontos do motor”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Para auxiliar em um diagnóstico mais preciso e apoiar a rotina dos mecânicos profissionais, a NTK detalha os efeitos de falhas em cada sensor, além de fornecer orientações sobre como identificá-los corretamente, ajudando a evitar substituições desnecessárias e garantir o bom desempenho do motor.
O sistema, então, injeta mais combustível do que o necessário, elevando o consumo, prejudicando o desempenho e dificultando a partida com o motor aquecido. Esse excesso pode afetar as velas de ignição, o catalisador e até o sensor de oxigênio (sonda lambda), criando uma sequência de falhas difíceis de identificar.
Já o sensor de rotação, indica a rotação do motor e posição do primeiro cilindro (PMS – ponto morto superior). A falha no sensor pode impedir o funcionamento do motor ou provocar partidas mais longas quando o motor possui sensor de posição no comando de válvulas (sensor de fase).
3- Quando o sensor TPS falha: O sensor TPS monitora a posição da borboleta do acelerador, informando ao módulo de injeção quanto o “motorista está acelerando”, aplicados em sistemas que possuem cabos de acelerador. Quando apresenta defeito, pode gerar falha em acelerações, perda de potência ou marcha lenta irregular, estas falhas afetam o consumo e o desempenho geral do motor.
Manutenção preventiva faz diferença
Usar o aditivo correto no sistema de arrefecimento, manter a limpeza do circuito e revisar periodicamente os conectores e fios são cuidados que preservam a precisão das medições e evitam corrosão. Essas medidas simples ajudam a prolongar a vida útil dos sensores e do próprio motor, evitando falhas em cascata.
“Os sensores geram diversas informações que são fundamentais para o correto funcionamento dos diversos sistemas eletrônicos do veículo. Qualquer falha em um deles altera o seu funcionamento e até mesmo desabilitam partes dos sistemas eletrônicos. O conhecimento técnico e a atenção aos detalhes são essenciais para um diagnóstico correto”, destaca Mori.
Mesmo essenciais para o funcionamento do veículo, é importante destacar que nem sempre o defeito está no componente. Oxidação, mau contato ou contaminação, chicotes elétricos com falhas e problemas na alimentação dos sensores podem gerar falhas ou erros de leitura, dificultando o correto diagnóstico do sistema. Antes de substituir um sensor, o ideal é verificar todo o circuito elétrico e comparar as leituras com os parâmetros originais de fábrica.
Com esse tipo de orientação, a Niterra reforça seu compromisso em apoiar os profissionais da reparação automotiva, promovendo conhecimento técnico e segurança para o setor. Além de prover ao mercado uma ampla linha de produtos desenvolvidos com a mais alta tecnologia e qualidade, oferece suporte técnico aos reparadores com fácil acesso através de seu SAC.