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O especialista da marca também explica qual combustível é mais eficiente em
diferentes situações para motoristas de carros flex
São Paulo, janeiro de 2025 - Carros movidos a álcool (etanol) ou gasolina,
estão muito presentes na frota brasileira. Apesar de serem comuns, esses dois
tipos de combustível apresentam diferenças significativas no que diz respeito à
ignição e ao processo de partida. Com isso em mente, a NGK, marca da Niterra
especializada em componentes para sistemas de ignição, explica como essas
particularidades influenciam o desempenho e a durabilidade dos veículos.
1- Taxa de compressão do motor: os motores movidos a álcool (etanol)
apresentam maior taxa de compressão em comparação aos motores
exclusivamente a gasolina. Essa diferença se deve à alta octanagem do
combustível etanol (110 RON), enquanto a gasolina comum possui 93 RON. A
maior taxa de compressão dos motores a álcool (etanol) proporciona mais
potência e torque, destacando-se em aplicações onde o desempenho é
essencial.
2- Ponto de Ignição: graças à diferença de octanagem, a curva de avanço de
ignição dos motores a álcool é mais adiantada, resultando também em maior
potência e torque. Essa característica é ajustada para atender às condições
específicas de cada tipo de motor.
3- Grau térmico das velas de ignição: nos motores a álcool, as velas de
ignição geralmente possuem um grau térmico mais frio, devido à maior
potência e calor gerados na câmara de combustão. Essa adaptação é
fundamental para garantir a eficiência e a longevidade do sistema.
4- Tratamento superficial do castelo metálico: o álcool pode acelerar o
processo de corrosão sob determinadas condições de uso. Para enfrentar esse
desafio, a Niterra utiliza um banho de níquel-cromo no castelo metálico das
velas de ignição, garantindo maior resistência à oxidação e maior durabilidade
do componente.
5- Motores flex fuel e solução versátil: nos motores flex, a taxa de
compressão é ajustada para operar com ambos os combustíveis. Por meio de
estratégias de identificação de combustível, o sistema escolhe a melhor curva
de ignição e utiliza velas de grau térmico apropriado para gasolina e álcool. O
tratamento de níquel-cromo também é aplicado para suportar as condições de
uso de ambos os combustíveis.
Dicas para uso
A composição química dos combustíveis exerce influência direta no processo de
queima. O álcool (etanol), devido à sua cadeia carbônica menor, não deixa
resíduos de carbono, prevenindo a carbonização das velas. Já a gasolina, por
conter uma cadeia carbônica maior, apresenta maior suscetibilidade à formação
de resíduos, especialmente dependendo das condições de uso.
“Por isso, a durabilidade das velas está mais relacionada às condições de uso
do veículo do que ao tipo de combustível”, afirma Hiromori Mori, consultor de
Assistência Técnica da Niterra do Brasil. “Para quem realiza trajetos curtos e
intermitentes, onde o motor não atinge a temperatura ideal, a gasolina é mais
indicada. Já em condições severas, como trânsito intenso, é essencial seguir as
recomendações de uso severo das montadoras.
Neste contexto, independentemente do tipo de combustível — seja gasolina,
álcool ou outro —, a NTK oferece ao mercado de reposição sensores de nível
que medem com precisão o volume de combustível presente no tanque do
veículo. Essas informações são exibidas no painel de instrumentos, permitindo
ao motorista calcular a autonomia do veículo.