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São Paulo, fevereiro de 2025 - Durante o funcionamento do automóvel,
diversos fatores podem afetar o desempenho do sistema de ignição. Entre os
principais, destacam-se: bateria com baixa carga, problemas no alternador,
chicote elétrico ou conexões comprometidas, aterramento ou alimentação
inadequada, e falhas no módulo de injeção ou ignição, para veículos mais
antigos. Esses elementos, isoladamente ou em conjunto, podem prejudicar o
funcionamento do veículo, especialmente do sistema de ignição.
No caso de problemas na bobina, o tipo do componente pode influenciar na
identificação da falha. Para essas situações, a NGK, marca da Niterra
especializada em componentes para sistemas de ignição, oferece orientações
sobre testes em diferentes modelos de bobinas para facilitar a identificação de
defeito
1 - Bobinas sem módulo acoplado: os procedimentos incluem a medição da
resistência do primário e do secundário, a medição da corrente e da tensão de
alimentação, além da verificação da tensão do secundário, que corresponde à
saída da bobina.
2- Bobinas com módulo de ignição acoplado: neste caso, os
procedimentos incluem a medição da resistência, quando esta for acessível, a
verificação da tensão de alimentação, da corrente e do sinal de comando, bem
como a medição da tensão do secundário e do sinal de retorno.
A troca da bobina é simples, mas falhas no diagnóstico podem comprometer
sua durabilidade. A principal recomendação é identificar a causa raiz do
problema antes de instalar uma nova bobina.
“Em ambos os casos, é essencial realizar uma inspeção visual a fim de buscar
sinais de oxidação, ressecamento de terminais, trincas, quebras, ou problemas
térmicos, como derretimento da resina”, afirma Hiromori Mori, consultor de
assistência técnica da Niterra.
Problemas além das bobinas
Além das bobinas, velas e cabos de ignição também exigem manutenção
conforme as recomendações das montadoras. Os cabos de vela, responsáveis
por conduzir a corrente elétrica da bobina às velas, são essenciais para o
motor. Falhas neles podem causar dificuldades na partida, acelerações
irregulares, aumento de consumo de combustível, emissões de poluentes e
encharcamento das velas, devido ao ressecamento, oxidação e aumento da
resistência, provocadas pelo tempo de uso e aquecimento dos cabos. Para
evitar esses problemas, é necessário substituir os cabos a cada 3 anos ou
60.000 km, o que ocorrer primeiro.
Quando a substituição do componente se faz necessária, a NGK oferece uma
linha completa e de alta qualidade de bobinas de ignição, além de outros itens
importantes para o funcionamento do sistema, como velas e cabos de ignição,
todos disponíveis para o mercado de reposição.07