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Falhas em componentes eletrônicos podem comprometer a segurança; saiba como a manutenção correta faz a diferença
São Paulo, setembro de 2025 – A Semana Nacional de Trânsito é uma iniciativa dedicada à conscientização e à educação da sociedade sobre práticas seguras no trânsito, destacando a importância da responsabilidade coletiva na preservação da vida e na construção de uma mobilidade mais humana e sustentável. Durante esse período, a NTK - marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK e referência em componentes para sistemas de ignição -, alerta que a revisão periódica dos sensores de injeção eletrônica é uma medida importante para contribuir com o objetivo da campanha e com a segurança nas ruas e rodovias.
Componentes do sistema de injeção, muitas vezes esquecidos durante a manutenção preventiva do automóvel, é muito importante que o mecânico avalie o correto funcionamento do sistema, mesmo que a luz de anomalia não esteja acesa no painel no momento, algumas falhas ficam registradas no sistema de injeção. A correta manutenção e inspeção do sistema são fundamentais para garantir que o motor funcione de maneira eficiente, prevenindo falhas que podem colocar em risco a segurança de motoristas e passageiros. A seguir, Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra, detalha cada um dos sensores e explica sua importância para o funcionamento correto do motor.
1- Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (CTS): além de informar ao sistema de injeção a correta temperatura do motor permite estratégias de partida a frio, acionamento do eletroventilador e proteção contra superaquecimento.
2- Sensor de rotação ou PMS: informa não apenas a rotação do motor, mas também a posição do ponto morto superior do primeiro cilindro, garantindo referência para ignição e injeção.
3- Sensor de fase ou CMP: informa a posição do comando de válvulas do motor, é fundamental para estabelecer o sequenciamento do sistema de injeção e ignição e correto funcionamento dos sistemas de comando variáveis, presente nos motores mais modernos.
4- Sensor MAP: mede a pressão absoluta no coletor de admissão, fornecendo dados essenciais para o cálculo da massa de ar que ingressa no motor, possibilitando o cálculo correto da quantidade de combustível que será injetada, garantindo o correto funcionamento do motor e níveis de consumo de combustível.
5- Sensor TPS indica a posição da borboleta de aceleração, controlando a resposta do motor e estratégias de marcha lenta e aceleração, garantindo um funcionamento preciso do motor, sem a ocorrência de falhas.
6- Sensor de velocidade do veículo: indica a velocidade do veículo no painel de instrumentos, permite as funções de odómetro parcial no painel, para veículos equipados com transmissão automáticas, também auxilia nas estratégias de trocas de marcha e controle de velocidade de cruzeiro.
7- Sensor de ABS: mede a rotação individual das rodas, substituindo o VSS e garantindo segurança e estabilidade em frenagens, além de possibilitar o uso de outros módulos de controles eletrônicos presentes nos veículos mais modernos como controle de tração, estabilidade, descida em rampa.
8- Sensor de oxigênio (sonda lambda): mede a concentração deste gás no sistema de escape, permitindo ajuste da mistura ar/combustível, garantindo o correto funcionamento do motor, níveis de consumo de combustível e menor emissão de poluentes.
9 - Sensor de nível de combustível informa a quantidade de combustível disponível no tanque, evitando paradas por falta de combustível. Nos veículos mais novos, permite o cálculo de autonomia de combustível e em veículos flex fuel, informa o abastecimento do veículo, onde o sistema de injeção irá abrir uma estratégia de aprendizado do tipo de combustível utilizado.
Sintomas que exigem atenção imediata
Quando os sensores do sistema de injeção eletrônica apresentam falhas, o veículo pode manifestar sintomas, entre os quais falhas do motor em acelerações e ultrapassagens, perda repentina de potência, dificuldade de partida principalmente quando o motor está frio e até consumo excessivo de combustível, o que pode indicar problemas em componentes vitais para o funcionamento do motor e provocar o acendimento da luz de injeção no painel, indicando uma falha.
“A evolução da tecnologia trouxe sensores mais resistentes, mas nenhum deles são imunes aos efeitos do tempo, desgastes pelo uso frequente ou pelo uso de combustível adulterado ou de má qualidade. Por isso, revisões periódicas em oficinas especializadas e abastecimento em postos de confiança são atitudes que reduzem falhas mecânicas e contribuem para um trânsito mais seguro.”
Na Semana Nacional do Trânsito, a mensagem é clara: cuidar do veículo e dos seus sistemas eletrônicos como injeção eletrônica, freios e sistemas auxiliares a condução, não é apenas manter o veículo com uma boa aparência, é realizar a correta manutenção para evitar panes e acidentes que poderiam ser prevenidos.